segunda-feira, agosto 13, 2007

Bushido

Havia honra naquele homem...
Era capaz de dizimar exércitos
e acariciar uma rosa sem machucar as pétalas

A graça de cada movimento

destoava da chuva rubra ao seu redor
Sua respiração era silêncio
Frente aos trovões em forma de gritos

Em nome de seu senhor
Rasgava a carne no frio do aço,
dançando num teatro de sangue e glória.

Samurai, não se entregou ao fracasso
Pela última vez a bainha abraçara a espada
Na coragem de tomar a própria vida,

fechou dolorosamente as cortinas em seu último ato

Belo, sereno...e glorioso


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