Passarinho privado do vôo,
nunca mais rasgará o vento.
O mundo não ouvirá seu canto.
Nunca mais.
Poeta privado do amor e da dor.
Censurado, sem direito a sentimentos.
O mundo não lerá seus versos,
nunca mais?
A criança privada do sonho,
condenada ao relento.
O mundo sentirá seus prantos
cada vez mais.
Um passarinho que não sonha,
é uma criança que não ama.
É um poeta que não voa.
É um mundo que não canta.
quarta-feira, março 31, 2010
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Um comentário:
A poesia inteira é linda, mas os últimos versos amarrando o contexto todo é fantástico... Parabéns!!!
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