A noite terminava sem poesia.
Uma a uma, as velas iam se apagando
com o sopro melancólico
de quem chora a falta de inspiração
A caneta hibernava solitária sobre a mesa,
como quem adormece no cansaço do ócio.
O papel tatuado com palavras desconexas
rendia-se à fome de poesia.
À sensação ruim de dormir com fome.
Outro dia nasce.
A caneta acorda de seu sono de pedra
e mata a fome do papel.
Nasce uma poesia!
terça-feira, outubro 30, 2007
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