A noite terminava sem poesia.
Uma a uma, as velas iam se apagando
com o sopro melancólico
de quem chora a falta de inspiração
A caneta hibernava solitária sobre a mesa,
como quem adormece no cansaço do ócio.
O papel tatuado com palavras desconexas
rendia-se à fome de poesia.
À sensação ruim de dormir com fome.
Outro dia nasce.
A caneta acorda de seu sono de pedra
e mata a fome do papel.
Nasce uma poesia!
terça-feira, outubro 30, 2007
domingo, outubro 21, 2007
Blue
Afundava sem parar naquele mar furioso. A cada segundo sentia seu corpo mais pesado, e estava em dúvida em lutar contra toda aquela imensidão desprovida de piedade.
Olhava ao redor e se perguntava como algo tão bonito podia ser tão perigoso. Pensou em lutar e voltar à superfície, mas seu coração não deixou.
E lá foi ele, indo cada vez mais para o fundo. Até o fim.
Afundou na imensidão azul, que algumas pessoas insistem em chamar de amor.
Olhava ao redor e se perguntava como algo tão bonito podia ser tão perigoso. Pensou em lutar e voltar à superfície, mas seu coração não deixou.
E lá foi ele, indo cada vez mais para o fundo. Até o fim.
Afundou na imensidão azul, que algumas pessoas insistem em chamar de amor.
terça-feira, outubro 16, 2007
Choro em modo menor
Em choro triste abro meu coração
E acaricio essas cordas
que ressoam sua beleza junto ao meu peito
E tento achar as notas no violão
dessa melodia suave
que traduz a perfeição de suas formas
Seu olhar é prelúdio à minha canção
Me dá o tom e andamento
uma cadência dolorosa de um amor dissonante
Em choro triste descanso minha alma
E me desfaço no último compasso
sem notas...apenas com silêncio e lágrimas.
E acaricio essas cordas
que ressoam sua beleza junto ao meu peito
E tento achar as notas no violão
dessa melodia suave
que traduz a perfeição de suas formas
Seu olhar é prelúdio à minha canção
Me dá o tom e andamento
uma cadência dolorosa de um amor dissonante
Em choro triste descanso minha alma
E me desfaço no último compasso
sem notas...apenas com silêncio e lágrimas.
quarta-feira, outubro 03, 2007
A arma secreta
O tiro atingira seu alvo com precisão impecável. Viam-se semblantes tristes, alguns até se rendiam às lágrimas. Enquanto alguns se lamentavam, outros se limitavam ao silêncio.
A arma secreta fora usada sem piedade!
Nessa hora o que se via no lado oposto era Tupãzinho grudado no alambrado, comemorando mais uma vez junto da fiel torcida, em estado de euforia extrema.
Ao entrar aos 42 do segundo tempo, marcara o gol da vitória. Ao goleiro, restava buscar a bola no fundo do gol.
Homenagem ao Talismã da fiel, Pedro Francisco Garcia. Eterno Tupãzinho.
A arma secreta fora usada sem piedade!
Nessa hora o que se via no lado oposto era Tupãzinho grudado no alambrado, comemorando mais uma vez junto da fiel torcida, em estado de euforia extrema.
Ao entrar aos 42 do segundo tempo, marcara o gol da vitória. Ao goleiro, restava buscar a bola no fundo do gol.
Homenagem ao Talismã da fiel, Pedro Francisco Garcia. Eterno Tupãzinho.
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