Arpão desferido,
mensageiro assassino.
Ignora o choro do mar.
Ave de rapina,
Ignóbil e vampira.
Carniceira prestes a cear.
Volta ao ninho
carregando o desalinho
dos que temem o próximo rasante.
Arpão desferido.
Mar turvo e ferido...
Mais um colosso vertido em sangue.
segunda-feira, agosto 10, 2009
domingo, março 15, 2009
Porto
Porto às sereias
que se escoram,
se inspiram
a cantar,
enfeitiçar
os marinheiro desenganados.
Leito da Lua
que se esconde,
que resplandece
antes de dormir,
e inspirar
poetas naufragados.
Túmulo da sanidade
que se esvaiu,
enlouqueceu,
esmaeceu,
e morreu assim,
como amante desesperado.
Sua beleza...
um porto,
um leito,
um túmulo.
que se escoram,
se inspiram
a cantar,
enfeitiçar
os marinheiro desenganados.
Leito da Lua
que se esconde,
que resplandece
antes de dormir,
e inspirar
poetas naufragados.
Túmulo da sanidade
que se esvaiu,
enlouqueceu,
esmaeceu,
e morreu assim,
como amante desesperado.
Sua beleza...
um porto,
um leito,
um túmulo.
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